Andorinha da liberdade
Andorinha da liberdade
Voa andorinha nos espaços perdidos.
Abre as asas negras no teu doce voar.
Vê que os poetas já te olham rendidos;
O teu bailado elegante… é sonhar!
Desfruta nesse céu a tua liberdade;
Olha a loucura que existe nesta terra.
O homem anda perdido; É a verdade!
Não vê a verdade, que o teu voo encerra.
És canto de liberdade, ó negra andorinha.
Escreves no céu mensagem de alegria.
És dos espaços livres a deusa e rainha;
O pobre poeta nem te vê… Mas devia!
Chama o poeta para voar contigo,
no palco da vida a tua divina dança.
Nunca o deixes só… Pois é duro castigo
e no seu poema… a rima não alcança.
Na suave dança desafia o poeta,
ensina-o a sentir esse teu voar…
Ele nunca precisará de ser profeta,
para saber, que a vida os vai juntar.
António Zumaia
Estoril – Portugal
20 de Maio de 2011