O trovador e a vida…
António Zumaia Ser poeta, eu não sou;
Mas apenas trovador. Se alguém por mim chamou, foi pelas trovas de amor. Do amor que já cantei,
versos plantados no vento; Foram rosas que plantei e se foram sem lamento. Sou um pobre trovador…
Já sem voz para as cantar. Foi-se no vento o amor e as rimas perdi no mar. Mas sem razão para viver;
Ser poeta, eu não sou… As trovas eu vou esquecer, fica o homem que amou. Sines – Portugal
26/01/2008 |